MEUS BOTÕES E EU...

Um diálogo com meus botões...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Vivendo e aprendendo...

Após deixar meu blog querido (e meus blogueiros amigos) às traças, estou de volta. Antes até tinha o que dizer. Mas não era publicável...ehehehe. Deixa quieto.


Quero compartilhar com vocês...sim, vocês...alguém ainda vem aqui e acha que posso ter publicado algo??! Pois bem. Quero compartilhar algumas coisas que aprendi após um momento de reflexão na minha vida. Acabei escrevendo por acaso, quando fui atualizar o Orkut:

"Com os relacionamentos anteriores aprendi". Essa é a pergunta. E deixo aqui a minha resposta, que, além de pessoal, é filosófica. São coisas que acredito, a partir do que eu vivi ou observei:

A vida é uma só. E tudo passa: o que é bom, e o que é ruim. As lágrimas, e as oportunidades. Mas acredito que nunca estaremos 100% preparados para nenhuma das duas coisas.

Teoria é teoria. A vida, é a vida.

Amar, e o amor...acontecem naturalmente (dizem!!)...Mas são para os corajosos...

É impossível amar/valorizar alguém sem se amar/valorizar primeiro.

Ninguém é responsável pela nossa felicidade.

O "outro" pode ser um espelho. Mas não deve ser responsável por qualificar alguém como pessoa digna ou amável.

Desafios são interessantes, mas missões impossíveis podem ser...impossíveis.

Se não foi, não era. Ou foi, e não é mais. E se for, será. Mas tudo o que é realmente importante exige esforço, abertura e dedicação.

Nada é por acaso.

A vida é surpreendente.

Viver, o que for, é uma arte.

Ser inteiro e feliz: o resto, vem por acréscimo.

E, até o "final dos tempos", sempre terei o que aprender...

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Decisões

Por melhor ou pior que a vida esteja...sempre chega um momento em que cabe a nós tomarmos algumas decisões. Atitude, a velha amiga. E isso vai além da escolha entre "verde ou amarelo", ou, "Casar ou comprar uma bicicleta". É o momento de assumir a responsabilidade por nossa própria vida. Mesmo quando nada fica definido ou resolvido externamente.

Decidir tornar as coisas mais simples.

Escolher a felicidade.

Decidir deixar ser e estar. O que for.

Decidir...

E você? Está em algum momento de decisão?!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Venda seu peixe!!!

M a r k e t i n g p e s s o a l.


De uns tempos pra cá tenho percebido o quanto ele é uma "faca de dois legumes". O primeiro "legume", diz respeito ao lado "Venda seu peixe. Caso contrário, ele apodrece" (ou será congelado...já que peixes são altamente perecíveis). O segundo "legume", são as aparências: maquiagem é uma beleza, realça o que há de melhor e disfaça o que se tem de pior... mas pode ocasionar uma terrível propaganda enganosa no caso de falta de conteúdo...

Marketing pessoal é fundamental. Infelizmente, e digo, na maioria das vezes, num primeiro momento, no segundo, e talvez no vigésimo, vale mais o que parece ser do que o que realmente é. Um exemplo?! Seleção de emprego: currículo, apresentação pessoal e desenvoltura atraem muito mais e propiciam pontos de vantagem. Ou uma situação de paquera e conquista: o comportamento é semelhante a uma venda. Porque, afinal, a sedução tem como objetivo o quê?! "Vender" um "produto" com uma finalidade. Não é?

Marketing é "venda". Já dizem os marketeiros de plantão: "O segredo de uma boa venda é fazer com que o cliente descubra o quanto é necessário adquirir determinado produto". Mesmo que ele seja dispensável. É o que faz a mídia. De onde tiraram que precisamos ser magros?! Ou que precisamos ter o carro do ano que só as pessoas "diferentes e autênticas" têm...?

Querem saber por que quis dizer "faca de dois 'legumes'" e "infelizmente"? Marketing (pessoal) tem dois lados: um importante, relacionado à auto-estima e aos valores. Ótimo, porque boas idéias, quando mal aproveitadas, se perdem e não são reconhecidas. Assim como quem se coloca numa posição autodepreciativa comumente é percebido como alguém menos capaz do que realmente é (passando insegurança e perdendo inúmeras oportunidades). Mas, por outro lado, existe o mundo das aparências e das ilusões. E da doença frenética do "status pessoal" que visa tenta bancar o Super Homem ou o "gostosão"/"gostosona" que não tem defeitos ou fragilidades. Que não se olha, nem se mostra, que diz nada temer...mas que mendiga atenção quando coloca determinadas máscaras... Onde fica aquilo que vai além do óbvio? E a tal essência de cada um? E a graça de descobrir o que nem todo mundo vê?

O perigo é quando alguém se perde no "quero aparentar ser" e esquece de quem "realmente é". E do que realmente quer. E do que realmente importa.

Seduzir é legal. Vender idéias também. Mas existem muitas outras coisas que vão além disso...




sexta-feira, 24 de agosto de 2007

TPF - by manual "no" estatístico de tensões

Tensão Pré-Findi (TPF).

Eis uma tensão comum entre as pessoas que têm ficantes¹ recentes. Como a maioria das tensões, a mesma ocorre geralmente entre as mulheres. Claro.


Hã?! Ah, sim. A TPF acontece quando a sexta-feira vem se aproximando. Porque, quando se está na TPF, uma sexta-feira não é somente uma sexta-feira: é a véspera do sábado e o anúncio do domingo. Que antecede a segunda-feira. Ou seja: nesses três dias fatídicos costumam ocorrer os "liquida solteiros" nas melhores e piores cidades do mundo. Da mesma forma, neste período são promovidos os programas mais românticos ou interessantes, destinados àqueles que foram "selecionados", "efetivados" ou possuem chance de "efetivação". Além daqueles que apenas querem se divertir com os amigos. Ou sozinhos. São dias reservados àquilo que mais importa e agrada; às "prioridades momentâneas", que seja.

Ações manifestam interesse. Logo, se está rolando um sentimento/interesse maior, junto com ele, poderão vir milhares de ansiedades e de medos diante do que está por vir. Se não, das duas, uma: ou essa tensão é inexistente e não passa de bobagem; ou, veste-se uma saia justa versão "saio, não saio; espero, não espero; ligo, não ligo; convido, não convido". Etc. Dependendo do "grau de ficante"...claro. E da personalidade das pessoas em questão: quando flui, flui.

Como toda boa tensão, assim como na famosa TPM, deve-se ter cuidado para não viajar na maionese, nem na mostarda: cuidado, tensões maximizam situações.

Há algum tempo concluí algo que pra mim é fundamental: as coisas podem ser mais simples. Vácuo nunca mais. Novelinha mexicana, muito menos. E conversar, quando convém (atitudes às vezes valem mais do que palavras), pode ser muito legal. Pode ser leve. Divertido, inclusive, sem ser chato. Informal, e não no clima: "Precisamos conversar..........(lá vem bomba)". Isso pra quem tem "peito", humor, maturidade e jogo de cintura. Ou simples vontade, senso de responsabilidade, empatia e auto-estima. Alguns sofrimentos podem ser evitados. Nem que seja encurtar a continuidade de alguns "dramas", que talvez façam parte da imaginação. Ou se abrir a novas possibilidades. Promover felicidade, acima de tudo. Navegar rumo ao novo e ao desconhecido.

Portanto, se você está nessa, aproveite o que há de bom! "Be happy...". Porque tudo passa. E as coisas se encaminham.

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1. Ficante - do verbo ficar. Beijar e/ou etcs sem vínculo "empregatício". Período de experiência. Ou prestação de "serviços" sem fins lucrativos. Varia de acordo com as partes.

sábado, 18 de agosto de 2007

Praticidade num texto prolixo

Eis uma coisa que (acho que) aprendi (e continuo aprendendo) na marra: praticidade. Foco. Higiente mental.

Há quem goste de desafios. E há quem goste de missões impossíveis e de novelas mexicanas. Como as famosas novelinhas estilo "Malhação" da vida real, cheias de pessoas imaturas, confusões, dramalhões por falta de comunicação e...pouca praticidade. Existe quem se envolva com homens/mulheres enrolões só para ter o gostinho de afirmar o quanto os homens/mulheres não prestam e reclamar que nada dá certo. Há quem pratique o medo e o auto-boicote por trás de um discurso de quem espera a perfeição. Perfeição idealizada por quem vive a vida eternamente planejando...para um dia, talvez...quem sabe, talvez nunca. Há quem muito retém, mas em nada investe. Há quem fique cego e doente de paixão. Existe quem se anule em prol de algo que nunca acontecerá (porque não adianta esperar abacaxis de uma macieira). E, assim, nada acontece, porque tudo o que existe é vivenciado no plano mental ou ilusório...mas não na realidade. Não no dia-a-dia. Não como realmente pode ser.

Medo. Máscara. Armadura. De modo inconsciente? Sim. Mas dentro deste funcionamento.

Praticidade: não adianta querer ir para a direita mas caminhar para a esquerda... Não vale a pena ocultar quem somos para agradar alguém. Muito menos temer a perda. A gente só perde o que não tem. E mesmo quando "temos", ninguém é de ninguém. Mas pode existir um outro alguém que pode estar conosco e buscar o mesmo que nós.


A vida pode ser muito mais simples...


sexta-feira, 27 de julho de 2007

Memórias de uma formanda

Sempre imaginei que iria pirar de alegria na época da minha formatura. Mas não sabia que a mesma seria tão intensa e cheia de sentimentos eletrizantes.

Uma pessoa se torna oficialmente formanda quando a turma de seus veternanos se forma. Aí, o que foi esperado durante 4, 5, 6 anos (dependendo do curso, ou, quem sabe, há muito mais tempo, antes mesmo da graduação), se concretiza: estamos, de fato, na finaleira. The end X Start. E aí alguns fenômenos passam a ocorrer com freqüência:

1ªfase: Reuniões de formatura- Estas, por minhas bandas, começam por volta do 4º semestre. Porém, na reta final é que realmente definem alguma coisa. Nesse momento, a ficha parece que cai e não cai, ao mesmo tempo. Mil coisas pra decidir. O stress é inevitável, além pautas que provocam divergências grupais entre colegas. O pensamento que parece predominar é: "Pra que facilitar se podemos complicar?". Porque reunião de formatura sem discussão, falta de objetividade e polêmica nunca será uma reunião de formatura.

2ª fase: Requisitos - Concluir todas as disciplinas. Ou seja: as últimas disciplinas não serão apenas "disciplinas". Serão vivenciadas como a busca de uma carta de alforria, conquistada com suor e pressão: sem conclusão, sem formatura. Apavorante. Módulos de estágio, TCC/monografias, estágios, provas e trabalhos numa corrida contra o tempo, que parece ter menos segundos, minutos e horas do que o normal.

3ª fase: Dinheiro - Se você pensa em fazer algo simples na formatura, ou apenas a colação de grau e acredita que não gastará muito, pelo menos aqui por minhas bandas, está redondamente enganado: nesse momento, tudo são gastos. Produtora. Documentos. Não sei o que para homenagem aos professores. Não sei o que da turma. Convites. Roupas e "embelezamentos" (pra quem adere ao momento mulherzinha). E recepção: nessa há quem invista milhares de reais. Outros fazem jantas por adesão. Baile. Independentemente disso...lá vai dinheiro. Bye Bye, querido. E volte sempre! E quando você pensa que terminou...anuidade do conselho regional/OAB/etc., caso tenha escolhido um curso como Direito, Psicologia, Pedagogia...Noções de Economia ajudam nessas horas.

4ª fase: TPF (Tensão Pré-Formatura) - Essa varia. Pode começar meses antes, mas se intensifica conforme o grande dia vai se aproximando. Como uma tensão que se preste, possui sentimentos complexos e variados. Como a TPM. Primeiro, sentimentos de "não é comigo": as reuniões de formatura podem parecer tratar de assuntos distantes, e as prioridades pessoais são outras (futebol, namoro, cachorros ou o "escambau"). Depois, vem a "queda de fichas": "é, parece que tá chegando mesmo". Pra melhorar, é nessa fase que os parentes, amigos, vizinhos e agregados começam a perguntar: "E aí, já sabe o que vai fazer depois de formado?". Isso é muito divertido quando ainda não se tem emprego. E, desta forma, é bem provável que surja o momento "Pavor": "O que fazer meu Deeeus do céu??" No meu caso, onde a profissão é tida como filantropia e voluntariado, então... e é garimpo puro... Dá "meda". Assim, o tempo vai passando. Picos de euforia, confiança no futuro e sensação de liberdade versus nostalgia e sensibilidade. Momentos "antes e depois" passam pela mente. Uma estrada foi trilhada. E lá vem choro. Ansiedade. Nervosismo. Irritação. Insônia. "Hiperatividade". Planejamentos pessoais e profissionais. Ou negação dos mesmos. Contagem regressiva. Tá chegando. Mas não parece. E parece! E está! Momentos "off". Conclusões e festas. Vontade de gritar. Mil planos. Busca por planos. Plano A, Plano B, Plano C. Momento NA FRONTEIRA: quaaaase lá, mas ainda não. No meio. A um passo de. E assim vai indo...até chegar o grande dia.

Na última semana, os últimos detalhes, que, muitas vezes surgem quando pensávamos que tínhamos terminado tudo. Semana de confirmações: quem irá? Quantos confirmar? Quanto irei gastar? Pra quem devo ligar? O que preciso fazer? Que horas tenho que ir? Correria total. Ansiedade. Euforia. Nostalgia. E tudo, ao mesmo tempo. No meu caso. E para quem realiza um sonho, embora com dificuldades e obstáculos...não tem preço (no meu caso "Universidade privada" tem...hahaha...mas vocês entenderam, né?!). AAAAHHHHH!!!!

É HOJE!!! CHEGOU O GRANDE DIA!!! 27 DE JULHO DE 2007! MINHA FORMATURA!

...sem palavras para explicar...

sexta-feira, 20 de julho de 2007

O reclamão ("reclamona")

Queridos botões:

A gente reclama porque tá frio. Porque tá quente. Porque demora. Porque é rápido. Porque não dá certo. Ou porque não era bem "assim". Porque os outros não sabem, não fazem, não entendem, não se comprometem; porque querem, ou porque não querem. Porque são diferentes. Porque o mundo está em crise. E o governo não faz nada. E as pessoas são assim. E assado. E nós... E nós?! Somos a personificação da suprema perfeição. Claro. Ou vítimas de uma conspiração.

Sangue de barata não é bom. Mas reclamar - apenas - costuma ser o mantra dos acomodados. E a oração dos pessimistas. Porque quanto mais afirmamos certas coisas dentro de nós, mais elas se tornam verdades e ações (ações que por vezes não "eczistem"). Diga mil vezes o quanto o mundo é uma buesta e como tudo só dá errado e assim será para você. Porque é o que você pode enxergar. Foi o papel assumido na peça. Foi a música colocada no rádio. Repita o quanto você é um coitadinho. E será um.

Enquanto uns reclamam, outros podem fazer.

Reclamar pode aliviar a dor e a insatisfação por instantes. Pode sacudir. É necessário, lógico, não vamos negar a realidade. Mas em demasia pode fazer servir o chapéu de alguma coisa...

RECICLE...

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Depois são as mulheres...

...que são complicadas.


Já disse para várias pessoas o quanto admiro e aprendo com os homens (direta ou indiretamente). Amo vocês, queridos. Entretanto, quando um homem quer complicar, ele consegue. Tenho chegado a essa humilde e talvez parcial conclusão após alguns acontecimentos, e também nas conversas com meus "confidentes-bofe" (amigos homens que não são gays) e amigas. Nestes casos, presenciei algumas dificuldades comuns. Mas sei que "vareia". OK. Não quero generalizar, mas citar algumas questÃs.

Primeira dificuldade: perceber nuances.

* Crença masculina: mulheres querem namorar. Mulheres que cheiram a compromisso podem ser sérias demais e perder seus atrativos de solteira.

* Atitude masculina: Fugirei ou enrolarei enquanto posso.

* Realidade feminina : a maioria das mulheres quer namorar. Outras não. Outras talvez. E, caso queiram, não perdem, necessariamente, seus "atrativos". Além disso, também querem se divertir, têm vida própria, podem ser independentes e viver as coisas conforme o tempo e o que tiver que ser.


* Atitude feminina: Paciência no coração. Força na peruca. Criatividade. Autenticidade. Aprender com as vacas.¹ NRA.


Segunda dificuldade: temporalidade.

* Crença masculina: mulheres querem casar, querem nos prender, querem ter filhos, querem nos privar. E por isso são chatas.

* Atitude masculina: Preciso fugir enquanto há tempo.

* Realidade feminina: de fato, a maioria das mulheres querem casar e ter filhos. Algumas são chatas mesmo. Mas outras não. E às vezes eles é que são chatos. "Querer" significa "um dia", e não necessariamente daqui a 5 minutos ou com o bofe em questão.

* Atitude feminina: Paciência. Força na peruca. Malabarismos? Desenhar?! NRA?

Terceira dificuldade: fobia a DR (ou TEPT² provocado por DR).

* Crença masculina: só vou me incomodar. Lá vem.

* Atitude masculina: Pavor. Ataque de pânico. Falecimento da avó por parte de cachorro. Enfermidade repentina. Stress. Vácuo. O que é empatia?

* Realidade feminina: é, DR pode ser um saco. Mulheres podem ser um porre. Ou são legais demais. Não é fácil. Mas pode ser bom, civilizado e até criativo. Quem se comunica...
Discutir a relação (DR) pode evitar incomodações e, quiçá, promover felicidade.

* Atitude feminina: Que tal desenhar? Mímica? Música? Dança?!

Brincadeiras à parte, é incrível como homens e mulheres têm medo de se envolver. De certa forma, isso é compreensível. Antigamente, as pessoas namoravam porque dentro do namoro, e somente - em princípio - nele algumas coisas poderiam ser vividas. Atualmente, essas mesmas coisas podem ser experenciadas sem o pacote "difícil" da coisa: compromisso, rotina, intimidade (e complexidades), diferenças pessoais... É "A ERA DO FICAR". Relacionamentos versão fast-food. Assim, tudo fica mais "fácil". E também, na maioria das vezes, descartável e superficial. "Eu te pego e tu me pega. E ninguém se apega".

Cadum, cadum. É o direito e a subjetividade; são os valores e os interesses das pessoas em questão. Mas as coisas poderiam pelo menos ser mais simples. E menos fóbicas. Por que tanto medo? Por que tantos "não me toques"?! Por que não falar sobre isso?! Pra que tanta rigidez fantasiada de "contemporaneidade"?

O dragão do castelo pode ser muito mansinho, embora forte e intenso. E a princesa nem sempre é uma donzela mimada, dependente e indefesa.

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* na pior das hipóteses. Comumente. Ou numa hipótese boa.
1. As vacas (animais mamíferos/fêmeas/esposa do boi) sabem como e o que fazer.
2. Transtorno de Estresse Pós-Traumático. hehehe

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Mãos ao alto!!

Ser humano.

Nós temos crenças. Mitos. Idealizações. Por vezes, ressalvas, feridas, defesas e medos. E certezas íntimas, embora incertas. No entanto, em alguns momentos da vida, algo ou alguém simplesmente aparece no nosso caminho - sem levar em consideração tudo isso - e nos diz: "Mãos ao alto!".

E fica impossível resistir...

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi
um dia
Tudo passa,
tudo sempre passará
A vida vem em ondas,como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há
um segundo
Tudo muda o tempo todo
no mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar

(Como uma onda no mar - Lulu Santos/Nélson Motta)

Sim. Isso acontece.


sexta-feira, 13 de julho de 2007

"E se..."

Uma das expressões e perguntas mais presentes em minha vida. "E se...". "E se?". Como tudo, "e se" possui um lado hesitante e um lado de possibilidades. Inúmeras. Riscos? Sim... Possibilidades? Também.

O ser humano tem muito medo de ser infeliz. Mas também de ser feliz.

E se der certo?!

Dar certo não significa ausência de dificuldades ou de sofrimentos. Até nos contos de fadas a carruagem vira abóbora de novo. E aí a princesa e o príncipe têm que se virar para ficarem juntos.

O medo maior dos gatos escaldados: repitir o sofrimento que já foi vivido, evitando qualquer estímulo que provoque ameaça.

No entanto, curiosamente, estes mesmos gatos escaldados sonham com filé mas, por vezes, adoram revirar latões de lixo. Em frente ao restaurante. E sofrem. É mais fácil e rápido?!; "E não é só isso!"?. É, não é só isso. Assim não dá! Terapia e peteleco neles!

terça-feira, 3 de julho de 2007

E se hoje fosse o último dia?!

Não, não quero iniciar um post fatalista, mas fazer uma enquete:



Se o mundo fosse acabar dentro de poucos meses, o que você faria?



Sempre penso nisso: em palavras que podem e devem ser ditas, sem medo, mesmo que tremam as pernas ou pareçam ridículas (talvez algumas pessoas precisem ouvir o quanto são importantes para nós); na importância das pequenas coisas e naquilo que realmente possui valor...


Momento fortes emoções! E só pra constar (post abaixo): não pretendo ser faxineira profissional. Apenas seguir o fluxo da vida.

Então!

Então, por que não fazer?

Por que não dizer?

Por que não tentar?

Ousar...

Por que a tendência do ser humano é agir somente quando a vida lhe sacode? Ou dar valor quando algo é perdido?

O dia que temos garantido é hoje. Chega de doutores em desculpas. Chega de mestrados em "depois". "Um dia..."?. Sei que existe o medo. E que os obstáculos às vezes são muito maiores do que nós. Mas...

É preciso acreditar.

É por essas e por outras que sempre desconfio das "estatísticas" e das verdades absolutas. É possível ir além do óbvio. Embora, de fato, as estatísticas muitas vezes estejam certas. Ou não.

MOMENTO PROTESTO PARTICULAR. Me deixa!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

A fila anda!

Pois então...é meio batido esse lance de que a fila anda. Mas o lance é que ela realmente anda: Momento "The Secret Number Two". É verdade, sim, que tem muita porcaria no mercado. Mas pensem comigo... é como um processo de recrutamento e seleção: nem todos podem preencher a vaga...mas sempre tem gente procurando emprego, sendo que alguns precisam e até merecem pela qualidade do currículo. Ou pelas competências...
No meio de uma multidão deve existir alguém nem que seja para prestação de serviços. Mas cuidado, caro empregador em potencial: não deixe o candidato perceber que você quer preencher a vaga de-ses-pe-ra-da-men-te. Porque ele poderá evacuar na sua cabeça. Aliás...não se preocupem em preencher vagas. Entretando:

Liberem a catraca, pessoal!

A fila anda!! Recrutem! Eu garanto! hehehehe


"Não vá levar tudo tão a sério
Sentindo que dá, deixa correr
Se souber confiar no seu critério
Nada a temer
Não vá levar tudo tão na boa
'Brigue' para obter o melhor
[...] Seja você"
(Djavan/Gabriel O Pensador)

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Falta pouco!!!

Em breve estarei formada!!! Tô correndo contra o tempo pra terminar algumas coisas... Mas continuo de olho em vocês!!! Bjãoooo


"Não importa o que fizeram de você. Importa é o que você faz com o que fizeram de você" (Sartre)

sábado, 2 de junho de 2007

Decepção

Taí uma coisa que quero ensinar para meus filhos: "decepção não mata, ensina a viver". E mais do que isso, nos torna mais "gente". Digo e continuo dizendo.

Bjos

segunda-feira, 28 de maio de 2007

V o n t a d e.

V O N T A D E.

Hoje eu tenho vontade de dizer tudo e mais um pouco. E jogar algumas coisa pro alto. Tenho vontade de escancarar, colocar as cartas já vistas pelo adversário por trás do espelho em cima da mesa. Bancar a insana. A dramática. A inconseqüente. A viajandona. Ou a sonhadora mor. Ou seja lá o que pareça.

Hoje eu queria sair por aí sem hora pra voltar. Sair cantarolando pelas ruas. Sem saber pra onde ir. Mas ir. Caminhar. Queria dizer tudo o que eu já disse de outras formas por meio de palavras. Queria...Queria!!! Queria...mas pra quê?!

terça-feira, 22 de maio de 2007

O Homem Enrolão - parte I

A partir de agora aguardem alguns posts fresquinhos - não tava a fim de publicar, mas vou - sobre alguns assuntos que andam repercutindo nas minhas rodas de tricô: O Homem Enrolão, Amizade entre homem e mulher, As mentiras que as mulheres contam, Mentiras que contamos para nós mesmos e "Cara de Parede". Começo pelo Enrolão "a pedidos". Bjocas (em ritmo de TPF).

Acredito que todos conheçam o Homem Enrolão (HE). O ser desta espécie é uma versão evoluída do cafajeste, com uma pequena diferença: ele enrola porque é enrolado e funciona se enrolando - acima de tudo (assim como o caranguejo anda de lado...). Já o cafa faz moçoilas de panqueca com objetivos específicos e interesses próprios.

Hoje sou muito agradecida ao Homem Enrolão. E acho que toda mulher deveria passar por um. Antes de receber o atestado de louca, quero, sim, descrever as características comuns a essa espécie, além dos benefícios - secundários - proporcionados por essa relação:

Características:

1- Ele é uma ótima pessoa. Sociável, amigo, inteligente, interessante; se não for bonito é, no mínimo, muito charmoso; possui senso de humor, etc., e quase² todas aquelas coisas que uma mulher gosta em termos pessoais de relacionamento (aí entra a subjetividade e talvez alguns "pontos fracos" que derrubam a mulher).

2- Ele dá bola para a mulher. Aí mora o perigo. E volta e meia demonstra interesse. Interesse esse nem um pouco claro, diga-se de passagem. Na "fase aguda" nunca é possível dizer que a mulher é só um caso, ou que a relação dos dois é só amizade. É um jogo de abstração que por vezes parece até "bonito" (afinal, ele não parece vê-la apenas como uma refeição em potencial e os dois têm afinidades mil). Além disso, ele a convida para sair e não perde o contato jamais.

3- Ele possui afinidades específicas com a mulher. Ex.: ambos amam arqueologia, física quântica, dança de salão, determinado autor, etc. Pode rolar até uma admiração mútua, e a convivência é muito agradável.

4 - Ele investe momentaneamente numa possível relação abstrata - pois não é namoro, nem amizade, ou apenas um "tico-tico-no-fubá"/FG - e se afasta, no ritmo "um passo para frente, três para trás". Agita, agita, e, como refrigerante agitado, perde o gás rapidinho.

5 - Ele é realmente enrolado. Observe sua rotina, seu jeito de levar a vida e os comentários triviais de amigos. Sabe o "eterno indeciso"? Pois é...O irritante é que de fato seja possível que ele não faça por mal (se for o típico enrolão). E aí cabe à enrolada que se desenrole (afinal, nada é por acaso).

Querem um exemplo? Era uma vez uma Mulher Apaixonada (MA). Ela parecia estar em um de seus melhores momentos. Fez de tudo, entregou-se. Exerceu ao máximo sua criatividade. Mas morreu de ansiedade. E de dor na bunda (de esperar sentada o bofe se resolver). E de excesso de empatia. Afinal, ele (HE) era legal e também achava MA legal...Fazia questão de demonstrar isso de alguma forma, mexeu com sua auto-estima, elevando-a por momentos...e, em seguida, deixou indiretamente MA confusa e culpada por não compreendê-lo. Eles se davam "tão bem"...Muitos chutes a gol...mas só bola na trave, detalhe último esquecido diante de tanta adrenalina. E ficou nisso, a incansável espera pelo gol que nunca virá.

A história parece muito louca e certamente daria muito pano pra manga. Psicanaliticamente, então... é só pegar na teoria do narcisismo e viajar no inconsciente (farei isso!). Afinal, o HE não promete nada, mas enrola. E MA sabe disso, mas se deixa enrolar.

Independentemente disso, o que quero dizer é que agradeço ao HE por aprender a ter atitude. Criatividade. Paciência. Tolerância à frustração (essas duas últimas a gente tenta!). Flexibilidade...levar as coisas menos a sério. E, principalmente, após me sentir como uma panqueca vendida no centro a R$0,50...aprendi duas coisas fundamentais (ao menos na teoria): não adianta correr contra a maré... "Queres? Queres! Não queres? Não queres!". Vale a pena subir a montanha, mas não como Sísifo e sua pedra¹. Ah... o HE só enrola quem se deixa enrolar. A culpa não é toda dele! ;)

"Tem coisas que só o Homem Enrolão (não) faz por você"
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1. Por toda a eternidade Sísifo foi condenado a rolar uma grande pedra de mármore com suas mãos até o cume de uma montanha, sendo que toda vez que ele estava quase alcançando o topo, a pedra rolava novamente montanha abaixo até o ponto de partida por meio de uma força irresistível. Por esse motivo, a tarefa que envolve esforços inúteis passou a ser chamada "Trabalho de Sísifo": http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADsifo

2. Seriam "todas" se estivesse realmente disponível e disposto.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Mais uma vez...

...FORA DA ÁREA DE COBERTURA.

E o pior não é a falta de inspiração: são as enxurradas de idéias e milhares de coisas pra fazer. Vida de formanda...que momento!
Quero um dia com 48 horas! Mas eu volto! ;) E volto a comentar também.

Até escrevi algumas coisas (tenho 4 textos prontos), mas não tô a fim de publicar agora. Não consigo. Será crise?! rs

Bjossss

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Em que Deus você acredita?

Respondendo ao desafio bloguístico da minha amiga blogueira Maria Fernanda http://bonequinhadeseda.blogspot.com/ é minha vez de dizer: "Em que Deus você acredita?".

Já fiz esse questionamento milhares de vezes na minha vida. Na adolescência (e início da fase adulta) participei muito de grupos de jovens. E sempre achei interessante observar que, mesmo dentro de uma mesma denominação religiosa, onde teoricamente todos acreditam em um mesmo "Deus"...nem sempre as pessoas O percebem como se Ele fosse a mesma pessoa (divina).

Acredito que a representação de Deus para alguém possua basicamente dois aspectos: social e subjetivo. Social tem a ver com a representação social de Deus perpetuada ao longo da história da humanidade. E subjetivo envolve o que há de mais íntimo e particular no indivíduo, integrando sua essência enquanto pessoa, sua história de vida, sua relação com a família e sua visão de mundo. A partir disso, o mesmo Deus "católico", "judeu" ou "espírita" pode ser, ao mesmo tempo, em determinado grupo religioso, o "Deus que pune e castiga": por isso, "devemos seguir todos os mandamentos devido ao medo de arder no inferno, ou de acumular carma ou dívida com Deus, etc.". Ou Deus pode ser "aquele que cuida, ensina e protege", a partir da crença de que Deus é Pai, amor, misericórdia, etc. Igualmente, Ele pode ser percebido como algo semelhante a um personagem de conto de fadas que, como tal, não existe ("mas há quem acredite!")...Isso faz com que alguns permaneçam fiéis - ou não - ao que é ensinado, a partir de uma identificação com determinados valores.

Logo, acredito que Deus seja muito mais do que é pregado nas religiões ou filosofias de vida: é um pouco do que nós mesmos somos e acreditamos. É quase como enxergar desenhos nas nuvens: elas são o que são...mas nós projetamos imagens conforme nossa psique. E isso vai sendo transformado ao longo dos anos a partir do que vai nos acontecendo. Exemplos: pessoas tementes a Deus que diante de uma grande frustração automaticamente se denominam ateus. Por que será? Talvez porque tenham idealizado a figura divina como alguém que venha realizar todas as nossas vontades, como uma criança mimada? Ou porque passou a valorizar mais aspectos racionais e científicos...Ou porque viveu sua espiritualidade de forma desequilibrada e, agora, como um adolescente que necessita romper com os pais, se afastou para encontrar seu verdadeiro "eu"? São hipóteses...devaneios meus.

Assim como alguém que tinha Deus como uma figura distante, assustadora ou neutra e em determinado momento, ao superar uma dificuldade (tragédia, doença, etc.), atribuiu sua vitória a Deus porque a experiência vivida transcendeu aquilo que poderia ser explicado pela ciência ou pela razão.

Sobre mim, acredito que todos passem por uma infância, adolescência e maturidade espiritual. Já tive momentos completamente infantis, outros totalmente "aborrescentes"...E agora continuo na busca, o que envolve ser quem sou realmente e encontrar em Deus a figura de um amigo, de um Pai. E pra mim, como todo pai, Deus permite que caiamos e que demos nossos próprios passos...Imagino que às vezes Ele deixe seus filhos "soltos"...Porque se não fosse assim, jamais iríamos crescer. Mais ou menos como a analogia da transformação da borboleta, que precisa sair sozinha do casulo para fortalecer suas asas e poder voar. E acho que Ele não quer fantoches...muito menos bonecos produzidos em série...E creio n´Ele sim, porque já vivi e presenciei algumas coisas que tornam isso impossível...impossível não crer.

Enfim...é difícil explicar. E é muito subjetivo! :D
PASSO O DESAFIO ADIANTE!! Thatá, Iaiá, guris do Cataclisma, do Ops! (sem querer saiu) e Rodrigo: "Em que Deus você acredita?". Topam escrever sobre isso?!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Leis: tudo acontece, nada se perde...

Em épocas em que a Lei de Murphy "bomba" na vida de certas pessoas, eis que descubro outra lei, que conhecia como consolo popular: a Lei da Trapaça.

A Lei da Trapaça diz que "toda e qualquer ação resultará na ação inibidora de outras alternativas, anulando os possíveis desfechos dos fatos mais prováveis". Assim, tudo que for feito gera um resultado, mesmo que não seja positivo. E este pode ocasionar um cadeia de mudanças no meio. E mudança de planos...

Então num momento Pollyanna mor versão revoltada, após alguns ataques de raiva estilo Jó sem paciência, lembrei da Lei de Lavoisier que diz: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Caaaalma (sempre lembro do Cara das Árveres¹ nessa hora)...

E eis que no meu próprio perfil do Orkut coloquei uma frase que ouvi e concordo (embora confesse que costume soltar um "putz altamente simbólico" diante de alguns "desvios"): "Quando a estrada fica interrompida, o desvio pode ser surpreendente". E pode sim. Poderia citar vários exemplos, desde pessoas que se atrasaram e foram salvas de desastres (como no 11 de setembro nos EUA), até aqueles "acasos" pessoais que todo mundo poderia contar: "Graças a isso, aconteceu aquilo". Mas fico por aqui.

Isso me fez pensar que algumas coisas só podem ser criadas a partir de um erro, dificuldade ou necessidade. Grandes empresários começaram assim, na penúria, no caos e no sufoco. E o que dizer daquelas famílias do interior sem curso superior - alguns que mal sabem ler - que dão um banho em qualquer gestor em termos de empreendimento? Tenho vontade de "estudar" a história dessas pessoas. Sério!

Assim, a Lei de Murphy e seus efeitos não são tão ruins. Talvez sejam uma ponte...

TEMPESTADE DE IDÉIAS...Acho que vou montar um restaurante com especiarias a partir de limões...hahahaha...
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1.É MTO BOOOM: http://www.youtube.com/watch?v=JqIeVYIUKxk Meu muuuso inspirador. Altas dicas de auto-aceitação, humor, persistência e superação! kkkkk

terça-feira, 1 de maio de 2007

Papos de tia

Todo mundo tem uma tia. E se não tem uma biológica, certamente foi adotado por uma amiga da vó, ou por uma vizinha que volta e meia pergunta sobre sua vida.

Uma coisa que toda tia adora fazer é perguntar. Algumas mais, outras menos. "Como vai a Escola?"; "Como vai a Faculdade?"; "E o trabalho?". Além dos papos de tia: "Realmente, este tempo está muito louco mesmo. É o segundo resfriado que pego nesse ano!". "A Fulana casou. Estive lá e...".

Não que todas as tias sejam assim ou só falem disso. Não me interpretem mal. Mas não há como negar que exista uma comunicação peculiar entre as diferentes gerações. E entre tias e sobrinhos. E perguntas por vezes chatas, que só vêm confirmar que algumas coisas não mudaram de um momento para o outro (o que rende sorrisos amarelos). Neste papo informal há o encontro de duas gerações: uma que já passou bem ou mal durante sua existência até então e outra que está entrando - sabe-se lá como - na vida, sendo esta última muitas vezes a aposta de sucesso da família¹, e a esperança de que muitas coisas que foram ou não vividas sejam ou não vivenciadas pelo sobrinho em questão. É punk!

Continuando. Papos de tia: vale falar sobre o tempo, ficar sabendo sobre como vão outros parentes e ouvir conselhos sobre a vida, o que, na melhor das hipóteses, acontece porque elas gostam de nós e querem o nosso bem.

E em alguns momentos, surgem as perguntas básicas de família, geralmente naquelas visitas ou festas especiais durante o ano: "E os paqueras"? (primeira fase); "E os namorados?" (segunda fase); "E o Fulano, namoro firme então?!" (terceira fase); "Já estão juntando dinheiro pra casar?! Namoro firme..." (quarta fase); "E o noivado?! Quando vão casar? (ou, "servir os doces")" (quinta fase). E assim sucessivamente...Depois a pergunta é sobre quando virão os filhos e, após os filhos, se "a fábrica fechou".

A pergunta da vez, só que vai além das tias - toooodo mundo pergunta, inclusive eu! - é: "Já sabe o que vai fazer depois de formada?!". E aí vem aquela resposta de quem tem muitos sonhos, alguns planos, mas está partindo rumo ao desconhecido. Ao garimpo! Porque "depois de formada" é daqui a 2 meses! O tempo voa! :S
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1. Isso também acontece com pais, avós...
OBS: não estou falando das minhas tias!!! hehe... Embora elas sejam chegadas numas perguntinhas...hehehe
OBS2: tô aceitando emprego! hahaha

domingo, 29 de abril de 2007

Cabeça e teimosia

Cá estava eu com meus sentimentos e idéias bagunçadas arrumando meu quarto, meus cacarecos e milhares de papeladas. Algumas coisas não fazem mais parte da minha vida: roupas que não uso mais, sapatos, papéis, lembranças de momentos que não fazem mais sentido...e, com isso...lembranças!

O ser humano é realmente teimoso. E alguns se superam, são bem dotados disso. E fiquei pensando, ao encontrar algumas coisas que inevitavelmente me trazem recordações: aonde eu estava com a cabeça??! Por que fiz isso?! E por que insisti? Mas esses questionamentos não vieram num tom de pesar ou arrependimento. Pelo contrário, fiquei perplexa com atitudes minhas. Foi como ouvir a história surpreendente de outra pessoa. Mas era a minha. Ou olhar fotos dos anos 80: roupas com ombreiras, cabelos bagunçados...credo! Ontem eu fiz. Hoje não faria. Algumas coisas sim. Acho. Talvez pelo desfecho...

Na época eu tinha certeza de que aquilo - ou "aquilos", pois envolve diversas situações - seria o melhor. E ninguém conseguiria me provar o contrário. Até poderiam, sim, me convencer de que não era o melhor. Mas me impedir de fazer? Pssss. Que nada! E fiz...não me arrependo. Ao menos minha consciência está tranqüila. Lutei. Tentei. Dei o melhor de mim. Ou fiz uma baita burrada...mas não fiquei imaginando "como seria a vida se...". Assim como não fiz, não tentei. E passou...

O ser humano é capaz de muitas coisas, dependendo do momento. Até mesmo aqueles que dizem que não são. É como numa situação inesperada e difícil, como um assalto: a reação sempre será instintiva, não há como prever o comportamento, por mais que se queira racionalizar. Já vi pessoas super prudentes e contidas contarem que durante um assalto reagiram berrando e se "pegando" com o ladrão.

Às vezes é engraçado olhar para trás e analisar nossa vida. Traçar um "antes e depois"...pensar em como nos imaginávamos hoje e em como agora somos. Daria um filme...

terça-feira, 24 de abril de 2007

Foooora da área de cobertura. Ou desligado.

Tentei escrever, mas não consegui. Iniciei um texto que aparentemente seria legal, mas não deu. Pensei sobre várias coisas. Não rolou. Fiquei doente (não posso reclamar que nem gripe pego! huahuahaha)...que beleza!

Tô fooooora da área de cobertura. Em manutenção com meus botões. Quem quiser deixar recados, protestos ou sugestões, sinta-se à vontade. ANUNCIE AQUI! E ajude uma blogueira sem inspiração...

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Jardins, borboletas e anúncios publicitários

Diz a lenda que "não devemos correr atrás das borboletas, mas cuidar do nosso jardim". Então, as borboletas virão quase que "saltitantes" ao nosso encontro.

No entanto, outra lenda vai além e diz que não basta cuidar do jardim: tem que anunciar. "A propaganda é a alma do negócio". É boa, mas não é a alma..."Adianta ter um belo jardim se ninguém o vê?!", perguntam alguns. Por isso, ao invés da placa "não pise na grama", por vezes encontramos anúncios semelhantes aos de cerveja, com embalagens pomposas, cheiros, brilhos, texturas e frases de efeito.

E o jardim?! Bem, as flores ficam ali, escondidas, perdidas entre o "gostaria" e o "deveria ser assim". E as borboletas?! Umas ficam encantadas com o glamour do jardim. Entre as que ficam encantadas, algumas permanecem hipnotizadas com o que a propaganda do jardim oferece. Mas nem se preocupam em cultivar e conhecer verdadeiramente o universo que visitam. Outras, partem para outros jardins, seja porque enjoaram do perfume exagerado das flores, ou porque no fundo procuravam um jardim. Apenas um jardim. Assim como muitas outras fugiram e ficaram desconfiadas: "Esmola demais...". Quando nem tudo na propaganda era mentira...

Por isso as flores rejeitadas de alguns jardins ficaram murchas, pois, em seu íntimo, imaginaram que mostrariam aquilo que têm de melhor. O problema não estava exatamente nas flores...mas na confiança que depositaram em seu próprio anúncio e embalagem. Assim como as borboletas: se elas não forem curiosas o suficiente para adentrar e conhecer os jardins, jamais os conhecerão. E se não forem capazes de admirar as flores pelo que realmente são...nenhum malabarismo ou anúncio publicitário fará com que permaneçam por lá... A não ser que fiquem apenas hipnotizadas...

Entretanto, o fato de as borboletas saírem do jardim não faz com que as flores deixem de ser belas e perfumadas... Muito menos que as borboletas sejam borboletas...que ainda buscam por um jardim...

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Quem paga a conta?

Afinal, quem paga a conta?

Quando tive meus primeiros rolos amorosos essa questão nunca foi um problema: o homem (no caso, guri...ou melhor, o pai dele! rs) pagava a conta e estava tudo bem.

No entanto, ao longo dos anos, e de outros rolos, e da "revolução feminina", onde a mulher "tem de provar" que é independente coisa e tal...entrei em crise. Ao sair com um homem, quase passava mal quando ele pagava a conta. Outras vezes, chegava a me revoltar: eu pagava a minha parte. E se ele insistia, eu batia pé. Ou ele batia pé e eu me sentia estranha.

Só que de uns tempos para cá venho pensado mais no assunto. Por um lado, não vejo como algo tenebroso a mulher ajudar na conta. Por outro, penso que pode ser legal a iniciativa do homem pagar¹. E tenho feito o seguinte exercício: POIS ELE QUE PAGUE!

Já tive três oportunidades. Na primeira, quando vi, ele estava pagando. Demonstrei meu sincero constrangimento, cheguei a abrir a bolsa, mas ficou por isso. Na segunda, me fiz de louca. Confesso, foi muito, mas muito difícil. Mas valeu. Na terceira, foi mais difícil ainda, pois eu estava com amigos (homens) e a namorada de um deles. Quase caí dura...mas sobrevivi. Os homens pagaram a conta. Foi até engraçada a cena. A namorada do meu amigo disse: "Deixa que hoje os meninos pagam a conta". E eu com cara de quem jogou pedra na cruz: "Mas...isso é muito difícil pra mim!". E ela: "Pra mim também! Mas deixa que hoje eles pagam". E eles pagaram.

Pode ser que eu tenha tido um ataque de machismo. Em relação aos meus amigos, resolvi experimentar, até porque sei que às vezes eles fazem isso e chegam a fazer apostas (bêbados) pra ver quem pagará a conta. Acho que existem exceções...MAS..."ELES" QUE PAGUEM!

Afinal, com o valor economizado poderemos investir em cultura, terapia (hehe), cuidados com a beleza, com a saúde y otras cositas más... Machismos à parte, já basta ter que enlouquecer com o comportamento masculino esquizofrenizante, o que inclui relacionamentos iniciais "calorosamente calculados", onde parecemos estar num jogo em que um passo descuidado pode pôr tudo a perder. E a gente "tem que ter" todas as empatias do mundo: "eles estão confusos", "têm medo de se envolver", "precisam de tempo e espaço", "não podemos ser fáceis ou muito disponíveis" (leia-se, na melhor das hipóteses: saber o que se quer antes deles pensarem no assunto), "etc.etc.". ENTÃO ELES QUE PAGUEM A CONTA!!! É o mínimo...já que falta um pouco de "compreensão masculina" no mercado.

Revoltada? Nah...

(...mas eu acredito em homens de verdade! Juro!! Até conheço alguns...Nem tudo está perdido.)
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1. Minha teoria é que geralmente quando o homem "economiza" na conta, "economiza" no afeto... E o problema é ser econômico no afeto! E nem falo de paixão, ou de amor... mas de gentiliza, de consideração...Mas é relativo...Cada caso é um caso.

terça-feira, 10 de abril de 2007

"Conhece-te a ti mesmo"?

Sabe aquelas coisas que a gente nunca se imaginou fazendo antes? Aquelas em que às vezes éramos os primeiros a condenar ou a rejeitar como algo bom? Ou mesmo outras que são inacreditáveis de tão boas, e que, por serem inesperadas, jamais haviam passado pela nossa cabeça? Coisas que de repente nos vemos a fazer, a sentir e a querer? Como se fosse um "outro eu". Mas somos nós mesmos...

Por isso evito julgamentos e verdades absolutas. E levanto minha bandeira contra os clichês e os estereótipos (internalizados em nós...é difícil!). Só quem está "na pele" de algumas vivências é que sabe algumas coisas. Não que "saiba", mas "vive"...e aí tudo pode acontecer. Inclusive o que sempre acontece (putz!). Ou não! (ueba!). Estatísticas também falham...nem tudo é previsível. E pessoas são movimento. São essência...mas também movimento.

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Os jogadores entram em campo. Existe um time favorito. Pode-se contar com um "craque". Mas quem garante a vitória ou a derrota de um clube?! Ou mesmo o desempenho de um jogador? (lembram do Ronaldo?)

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O legal de tudo isso - vamos às caipiras! - é que a vida é criativa...e coisas maravilhosas e inesperadas podem acontecer. Assim como limões aparecem no meio do caminho... Mas um dia é nosso e o outro é dos limões. E os limões são bons para temperar diversos pratos... Creio que sim!

É a vida...

domingo, 8 de abril de 2007

EXTRA, EXTRA!!! CONSELHO DO DIA...(em homenagem à Iaiá! rs)



Conselho do dia: "Quanto mais tu te abaixa...mais aparece teu cofre".

Por isso, falo sobre a minha receita de limonada. São apenas 4 passos¹ - não necessariamente nessa ordem- baseados em fatos reais:


1- Senta e chora - "Fu... tudo"? As coisas estão difíceis? Tá triste? Um tsunami passou e destruiu a "aldeia"?! Simancol está em falta na farmácia da sua cidade?! Senta e chora. É inevitável. É humano. Você tem sentimentos. Afeto! Que bom.

2- Abstrai - Porque um pouco de dissociação não faz mal a ninguém. Vale dançar, falar bobagem, pensar em matemática, em metafísica, ou na bolsa de valores. Qualquer coisa.

3- Pára e pensa - "E agora, José?". Um bom momento para analisar os fatos como eram e como são. É uma boa hora pra usar a razão...chame os amigos...É a hora da DR com os botões.

4- Age - Atitude nesse corpinho!!! É o momento prático do "E agora, José?". José nada!!! É com você mesmo! Se "ele"² não sabe, saiba você, oras! Saiba o seu valor, o que você quer e/ou pode fazer com isso! Atitude...


Confesso que prefiro Coca-cola. Ou água. Água sempre. Mas às vezes só temos limões...e dá pra fazer limonadas, tortas...ou greve de fome!!! Porque às vezes limão enjoa...

Bjos!

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1. Parece auto-ajuda! :S Mas a idéia não é essa! Juuuro!
2."Ele"/José pode ser uma pessoa, a vida, uma situação, uma instituição...o que for.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

A propósito...

Com quantos comentários se faz um blog???
Há sentido/motivação em escrever textos que talvez não sejam lidos?

Deixe aqui sua opiniÃ.

Páscoa...

E eis que chegou a Páscoa mais uma vez. E com ela - também- a ressurreição do meu blog! kkkkkk... 9 comentários? Boooh! O que não faz um marketing, hein, Iáiá?! rs. Posso até traçar uma linha de antes e depois!

Pra quem acha que Páscoa tem a ver com a história de um coelhinho que coloca ovos...deixo aqui algo sobre a origem desta comemoração (judaica e cristã):

"O termo Páscoa tem origem religiosa do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo é encontrado também como Paska, e sua origem é entre os Hebreus, chamada de Pessach e significa passagem. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques. As comemorações de Páscoa se dão no domingo seguinte a lua cheia posterior ao aquinócio da Primavera.

No mundo cristão, a Páscoa é a data mais importante do calendário anual, pois representa a ressureição de Jesus Cristo, que voltou para o seu corpo, após a morte. A semana anterior a Páscoa, é chamada de Semana Santa, inicia-se no Domingo de Ramos, que marca a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém.

No mundo judaico, a Páscoa marca o êxodo do povo judeu para o Egito, em 1250 a.C, onde foram aprisionados por mais de 400 anos. A Páscoa judaica também significa passagem, porém a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde, liderados por Moisés, fugiram do Egito. Para comemorar a passagem, os judeus comem pão sem fermento, chamado por eles de matzá, para recordar a fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

Entre as civlizações antigas, em período anterior a Moisés, no fim do mês de março também iniciavam-se comemorações de passagem. Era festejado então, a passagem do inverno para a primavera. A festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Para estes povos, principalmente os da regiao do Mediterrâneo, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.


Muitas versões, marcam a data da Páscoa, mas independente de versão ou religião, a Páscoa já faz parte da cultura mundial há muitos séculos, é período de reflexão e comemoração da vida no mundo todo. Feliz Páscoa! FONTE: www.via-rs.net

No mais, algumas coisas a declarar. Muito a ver com isso! Mas deixo pra depois! E também vou iniciar uma campanha! Aguarde!!! hehe. FELIZ PÁSCOA! Bjos

PS: não esqueçam de deixar o link do blog de vocês pra eu poder visitar! Não pude achar alguns de vocês...

terça-feira, 3 de abril de 2007

Obituário

Faleceu às 21h32min, certo dia, certa semana, em alguma estação, o romantismo de Mariana.

Meus botões e eu...

Ele deixa para trás seu cavalo branco, juntamente com o príncipe fajuto que virou sapo. O Sr. Romantismo possuía uma coleção de comédias românticas. Estas serão doadas a uma instituição - Congregação das Mulheres Idealizadoras da Janela¹- que visa esperar pelo homem perfeito utilizando técnicas de lançamento de tranças (como Rapunzel), leituras diversas (Revista Nova, Revista Cláudia, Terra Mulher, romances) e pseudo-alquimia experimental (transformação de sapos em príncipes).
O Sr. Romantismo deixa também algumas histórias, planos e idéias, mas o paradeiro desta parte de seu patrimônio é desconhecido.

No entanto, não é com pesar que comunico seu falecimento. Dizem que ele partiu desta para a melhor.


1. Foto: Google/MBE



segunda-feira, 2 de abril de 2007

Vamo lá na chincha...


Existem alguns momentos na vida em que a gente tem que se chamar na chincha (ch?).


Ou seja, eu e eu mesma (tu e tu)partindo para uma DR¹ básica. Ou, como eu dizia quando era criança (sempre nos devaneios...vou te contar!rs), eu e a "Mim Mesma" (Nota zero no portuga! Se eu tive alguma amiga imaginária, essa é a dita cuja). Imaginem a cena...tipo, na frente do espelho. Ou falando sozinha. Gesticulando...com pequenos ou longos intervalos de silêncio. Eita! Na rua?! Vixi...

Como dizia o "FH" no Casseta e Planeta: "Assim não dá...assim não pode". É isso aí. Parou a palhaçada.


Bandeira branca, me rendo!! Cansei, cansei!! CSED, CSB, CSR, CSI, CPD...Agora vou dançar de outro jeito a mesma música. Ou dançar outra música. Talvez com os mesmos passos. Nem é tão radical...é essencial. Isso é o legal...

Não sei se virei especialista em limonadas ou se sou sobrevivente da Lei de Murphy...além de buscar fugir do comodismo. Só sei que algumas coisas dependem da nossa postura diante da vida. E que outras podem ser mais simples. E mais criativas. Mais livres...e sem tanto bla bla bla.


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1.Discussão da relação - no caso, a relação que tenho comigo e com a vida.
PS: Este cão atrapalhado é o Thor...Coisa mais amada.

domingo, 1 de abril de 2007

É como respirar...

Esses tempos minha professora de técnica vocal disse duas vezes, em momentos diferentes, a seguinte frase: "Na respiração é diferente...quando a gente não controla (a entrada e a saída do ar, de forma tensa), aí é que a gente domina". Ela falava sobre respiração diafragmática. Para cantar bem é necessário relaxar e reaprender a respirar (o que envolve também ficar instantes sem respirar). Assim o som pode sair com maior qualidade evitando esforços desnecessários.

Sou um ser meio divagante, caso não tenha dado pra perceber. Fiquei com aquela frase na cabeça. Mil pensamentos. Partituras foram pras cucuias por alguns instantes. Lembrei de cenas, de momentos, de sentimentos...Faz sentido!

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Acho que mais difícil do que não ter opções é ter mais de uma possibilidade. O ser humano reclama, mas se "borra" quando na estrada dois ou mais caminhos são oferecidos. E mais ainda, quando, titubeante, escolhe um. "Será que era o melhor?!"

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É como respirar...planejar, tentar controlar de forma tensa certas coisas não nos dá nenhuma garantia. Nenhuma. Pelo contrário, pode limitar a passagem do som da vida...assim como a voz no canto e na fala. Por isso, viver é como respirar. "Deixa a vida me levar...vida leva eu...". Não sou de desistir fácil. Busco lutar pelo que quero...Tenho muitos sonhos e planos...mas tenho visto como é bom se lançar ao desconhecido -"sem controle", sem "desesperos"- e descobrir aquilo que nunca foi planejado antes...

sábado, 31 de março de 2007

Paixão e dependência química...

Tenho pra mim que apaixonados e dependentes químicos funcionam da mesma forma. Até existem pesquisas sobre isso.

Ambos ficam alterados quimicamente. Não estão no seu estado "normal" e querem, necessitam...desesperadamente do "barato" da droga/paixão. E fazem tudo por "ela", coisas inimagináveis até para a própria pessoa. Passam inclusive pelo ridículo, e, às vezes, pela falta de respeito próprio. Na ausência da "substância", quase enlouquecem. Os pensamentos são invadidos por preocupações e sentimentos diversos. Nos apaixonados, percebe-se também sintomas psicossomáticos e alterações de humor. Nossa! E os dois também passam pelo terrível período da abstinência e da fissura.

Dizem que é terrível a sensação de quem deixa as drogas...Mas se apaixonar é bom. A paixão "bem-sucedida", claro: aquela que evolui ou simplesmente cumpre seu ciclo início-meio-fim. Paixão platônica ou unilateral implica em tratamento...como fazem os dependentes químicos.

PS: olhe o DSM IV-TR e encontre muitas semelhanças! hehe

quinta-feira, 29 de março de 2007

Pé no chão...

FRASE DO DIA: "Se as mulheres fossem mais racionais em alguns momentos, as coisas seriam mais fáceis". Essa veio da minha mãe.

É verdade! Tenho que aprender algumas coisas com os homens...

quarta-feira, 28 de março de 2007

Diferenças...

Eis um grande e difícil aprendizado na vida: as pessoas são diferentes. Por mais justos, bonitos e nobres que sejam nossos valores...as pessoas pensam e são diferentes. O "tu" não sou "eu".

Aprender isso e não levar as diferenças para o lado pessoal nos livra de muitos males, além de nos ensinar algumas coisas..."O mundo é maior do que teu quarto". Embora por vezes seja doloroso lidar com a "cultura de outros planetas", seria terrível se todos fossem iguais...

Bjos

quinta-feira, 15 de março de 2007

Clichês...

Faz um tempo que não escrevo...Talvez porque em alguns momentos seja mais importante viver do que descrever...Mais um "momento devaneios":

Pra que servem os clichês? Às vezes fico pensando nos sábios ou tolos conselhos dados por nossas avós, ou por pessoas ditas "vividas". Clichês são "verdades" propagadas pelo senso comum e trazem conceitos de "certo", "errado" e como certas coisas "são". Da mesma forma, carregam em si respostas prontas sobre como se deve agir frente a determinadas situações: "Se A, então B. É batata". "Já vi isso muitas vezes...é furada". Ou: "Os homens/mulheres/pessoas são/esperam/fazem assim...". Acho que não preciso citar exemplos, né?


Às vezes invejo a serenidade e a coragem de pessoas maduras e experientes, aquelas que vivem bem a arte de viver - o que não significa ausência de erros e confusões. Queria nascer sabendo algumas coisas. Gostaria de ter a liberdade de não me preocupar com outras. Afinal, sei que tudo passa, não é?! Mas acho que no fundo é bom que a vida seja assim, parecida com a água: ela se molda conforme as situações. Possui estados diferentes. Hidrata. Lava. Aquece. Provoca frio. Pode ser calma e relaxante, mas também forte como a correnteza de um rio. Ou como um tsunami, imprevisível, que passa e leva o que encontra. Destrói, e faz com que algumas coisas morram...impulsionando outras a recomeçar. Ou apenas a começar algo que nunca foi pensado antes. Depende do seu estado, da temperatura, do tempo, do planeta, das pessoas...de tudo.

Por isso, clichês limitam...Penso que eles servem basicamente para aprisionar e limitar. E também para aliviar nossas angústias e tornar conhecido algo novo. Não que a experiência dos outros - ou nossas vivências anteriores - não tenham o seu valor. Claro que têm. No entanto, o perigo de se entregar aos clichês é acomodar-se, fechar-se ao novo...e não ouvir aquela voz interior que todos temos, que volta e meia nos fala...e geralmente está certa.

Só faz descobertas quem se abre ao desconhecido. Mesmo que a descoberta venha a ser que, de fato, algumas coisas eram - infelizmente - como diziam nossas avós. Ao menos naquele momento. Ou, que algumas coisas não são como sonhávamos, o que não anula a sua importância e seu aprendizado. Alguém aprende a andar sem cair? Talvez errar seja uma necessidade humana...

No fim, o coração, aliado à razão, sempre está certo. E quando os dois nos tocam...não há como mentir para nós mesmos. No nosso interior se encontra a resposta que procuramos...acredito nisso! O difícil às vezes é ouvir... Mas os amigos sempre nos ajudam... :)